A inteligência artificial está cada vez mais integrada ao marketing digital. Profissionais de SEO, gestores de conteúdo e proprietários de sites utilizam ferramentas de IA para promover conteúdos e aumentar o tráfego. No entanto, apesar das boas intenções, o resultado pode ser o oposto: queda nos rankings, menos visitas e conversões reduzidas.

Uma das principais causas dessa queda é a dependência excessiva de conteúdo gerado por IA sem revisão humana. Mesmo as ferramentas mais avançadas tendem a criar textos genéricos e impessoais. Os algoritmos de busca agora valorizam conteúdo único e informativo, penalizando páginas com repetições e pouca originalidade. O ideal é usar o texto gerado por IA como apoio, e não como fonte principal. A melhor prática é permitir que a IA crie um rascunho e que um humano o refine, levando em conta o tema, o público e o contexto.

Sites cheios de textos repetitivos criados por IA não apenas perdem qualidade, mas também sofrem com menor engajamento. Os visitantes passam menos tempo nas páginas e muitas vezes saem sem encontrar o que procuram, o que prejudica os indicadores usados pelos buscadores para avaliar a qualidade.

Ferramentas automáticas de SEO costumam basear-se em estatísticas genéricas, ignorando nuances específicas do setor. Isso pode levar à escolha errada de palavras-chave, excesso de otimização e estrutura interna incoerente. Embora garantam precisão técnica, muitas vezes sacrificam a clareza e a experiência do usuário. Como a IA não expressa experiência pessoal ou conhecimento especializado, sites que não publicam conteúdo de autores reais e fontes confiáveis perdem credibilidade.

Muitos donos de sites acreditam que a IA pode resolver todos os desafios de SEO, mas o planejamento estratégico é essencial. Sem análise de mercado, concorrência e intenção do usuário, a automação gera desorganização. A IA deve ser parte de uma estratégia ampla, aliada à supervisão humana, para acelerar processos, identificar tendências e automatizar tarefas de forma eficaz.